PAN - UM NOVO PARADIGMA
Vivemos o fim de ciclo de um paradigma civilizacional esgotado, o paradigma antropocêntrico, cuja exacerbação nos últimos séculos aumentou a devastação do planeta, a perda da biodiversidade e o sofrimento de homens e animais. Impõe-se um novo paradigma, uma nova visão/vivência da realidade, ideias, valores e símbolos que sejam a matriz de uma nova cultura e de uma metamorfose mental que se expresse em todas as esferas da actividade humana, religiosa, ética, científica, filosófica, artística, pedagógica, social, económica e política. Esse paradigma, intemporal e novíssimo, a descobrir e recriar, passa pela experiência da realidade como uma totalidade orgânica e complexa, onde todos os seres e ecossistemas são interdependentes, não podendo pensar-se o bem de uns em detrimento de outros e da harmonia global. Nesta visão holística da Vida, o ser humano não perde a sua especificidade, mas, em vez de se assumir como o dono do mundo, torna-se responsável pelo equilíbrio ecológico do planeta e pelo direito de todos os seres vivos à vida e ao bem-estar.
Herdando a palavra grega para designar o "Todo", bem como o nome do deus da natureza e dos animais, o PAN - Partido pelos Animais e pela Natureza - incarna esse paradigma na sociedade e na política portuguesas.
O objectivo deste blogue é divulgar e fomentar o debate em torno de contributos diversos, contemporâneos e de todos os tempos, para a formulação deste novo paradigma, nas letras, nas artes e nas ciências.
Herdando a palavra grega para designar o "Todo", bem como o nome do deus da natureza e dos animais, o PAN - Partido pelos Animais e pela Natureza - incarna esse paradigma na sociedade e na política portuguesas.
O objectivo deste blogue é divulgar e fomentar o debate em torno de contributos diversos, contemporâneos e de todos os tempos, para a formulação deste novo paradigma, nas letras, nas artes e nas ciências.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
"Neste ano olímpico, vamos tornar-nos os portadores da tocha de uma nova ética baseada na igualdade do 'Ser' e no valor inerente de cada um"
“A cada ano biliões de animais são trazidos a este mundo apenas para morrer e sofrer nas nossas mãos. Nós marcamo-los, numeramo-los, tiramos-lhes os seus filhotes, inseminamo-los à força, fazemos-lhes experimentações dolorosas, roubamos-lhes a pele das costas e negamos-lhes até os mais básicos dos direitos (...). Vamos sonhar um mundo - e activamente criar um – em que a crueldade e o abuso são uma coisa do passado. Não há mais nobre propósito do que proteger os fracos e vulneráveis, libertar os escravizados e sofredores, do que transformar a escuridão. Não há amor maior. Neste ano olímpico, vamos tornar-nos os portadores da tocha de uma nova ética baseada na igualdade do 'Ser' e no valor inerente de cada um. Vamos manifestar um reino de paz, um Nirvana terreno - aqui e agora. Como disse Victor Hugo , não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou”
- Heidi Stephenson, The Call for Change.
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