A Fraternidade é um “bem” demasiado precioso para que o contaminemos com a indolência.
Dogma e superstição, fanatismo e niilismo, são a descendência do obscurantismo. A sua superação – o bom combate – obriga a que não usemos das suas falácias.
A humanidade, sendo una, remete para a exaltação do que é comum: a abarcância da Vida.
Tudo o que separa é in-coerente. Por isso, afirmar a radical diferença, esse estulto argumento da miopia dualista, interdita o caminho médio para a ponte que, no subtil movimento, liga as margens do rio do esquecimento.
Será este um dos caminhos do humano enquanto viajante sereno.
Ponte, rio, humano, margem e caminho, serão as metáforas possíveis resultantes, no entanto, de um descentramento radical?
António E. R. Faria
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